Como principal estratégia de trabalho, eles visitam as cidades mineiras diagnosticando as demandas da população idosa daquela localidade, por meio de questionários e pesquisa presencial. As viagens são feitas com recursos próprios do grupo, que possui 15 integrantes fixos, de Belo Horizonte, com idade entre 60 e 90 anos. Em algumas cidades eles contam com apoio da prefeitura local, mas quando isso não acontece, eles ficam em hotéis ou na casa de idosos da cidade visitada, que oferecem hospedagem e alimentação.
Segundo Irene Coutinho, de 70 anos, o grupo já passou por 11 cidades e o diagnóstico mais freqüente é a falta de atenção e cuidado com questões relacionadas a terceira idade. “O trabalho do idoso e sua cultura muitas vezes não são reconhecidos nem pela comunidade, nem pelas prefeituras. O que ele é, nem sempre é valorizado”.
O grupo já visitou as cidades de Cachoeira do Pajeú, Curral de Dentro, Joaima, Marcela, Nova Lima, Pedra Azul, Piuí, Formiga, Sabará, Santa Luzia e Vespasiano. Em cada cidade que eles passam, deixam um amigo solidário, que passa a compor a rede.
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