segunda-feira, 12 de maio de 2008

Sucessão em Belo Horizonte

É ano de eleição e Belo Horizonte vive a polêmica da aliança de partidos até então tidos como adversários. Para enterdermos melhor, o acordo que vem sendo costurado pelo prefeito Fernando Pimentel (PT) e pelo governador Aécio Neves (PSDB), incluiu o PPS, tendo o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Márcio de Araújo Lacerda (PSB), como cabeça de chapa e o deputado estadual Roberto Carvalho (PT) como candidato a vice.

Mesmo com a Executiva Nacional do PT querendo vetar a aliança com os tucanos na capital mineira, o presidente do diretório municipal petista, Aluisio Marques, destacou para o Último Segundo, que "a aliança que está sendo aprovada é estritamente municipal para as eleições de 2008".

O estudante de jornalismo Renato Simão levantou as seguintes questões; afinal, onde o eleitor mineiro sai ganhando com esta aliança, visto que a grande polêmica ao redor desta aliança na realidade é ao redor do comprometimento da candidatura de Aécio Neves à presidencia da república, daqui a dois anos? Quais são os interesses defendidos por partidos que até então tinham, ao menos teoricamente, visões tão diferentes a respeito do governo e suas prioridades, e que viviam atacando e condenando cada qual o seu adversário? O prórpio presidente estadual do PT, Reginaldo Lopes, declarou ao PtLeopoldina que considera de "difícil costura" tal acordo; pois "Apesar de em Minas fazermos política de forma respeitosa, preservando as relações institucionais, há grandes diferenças que separam os projetos políticos. A principal delas diz respeito à gestão do governo", afirmou Reginaldo.

O estudante de jornalismo Guilherme de Abreu, disse que se a aliança for necessária para uma melhor gestão da cidade é muito bem-vinda, mesmo entre partidos até então de ideologias contrárias, mas expressou sua preocupação com a falta de opções que isso possa acarretar. O também estudante de jornalismo Amarildo Alves não vê sentido nesta discussão pois ele acredita que há muito tempo os partidos deixaram de ter um determinado caráter ideológico. "Se os caras trocam de partido toda hora ual a diferença de juntar então esses partidos?", questiona o estudante.

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